Baú de couro
Tenho no quarto
um baú de couro
e pregos amarelos,
forrado a chita,
onde todas as manhãs
lanço o poema
com que começo
o dia.
Vindo do mar e
cheirando a maresia
ou da serra, abrindo
o perfume à alfádega
ou ao rosmaninho.
(Manuela Reis)
Das coisas às palavras: o roteiro da simplicidade e do despojamento
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