quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Agora e ainda

Amigo, anda ver, à transparência
das águas esverdeadas do tanque
de granito que tanto amávamos,
as palhinhas leves, muito leves,
que eu punha a boiar nos tempos
de menina. Elas lá estão,
transfiguradas, chamando por
outras crianças. Agora e ainda,
para sempre.Para sempre.

(Manuela Reis)

2 comentários:

  1. Querida Manuela, continua a oferecer-nos esses pedacinhos do teu coração tão delicado e humano, tão frágil e poderoso. Um grande abraço da Maria Alzira

    ResponderEliminar