segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Cai uma lágrima
como pingo de lacre
na minha mão.
Não sei se foi hoje
ou foi outrora.
Mas onde ela caiu,
apareceu um cardo roxo.
Com mágoa tristeza,
sobressalto e dor.


(Manuela Reis)

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Poema

Meu refúgio, protector e mensageiro,
de todos os segredos que em mim viveram,
trouxeste contigo o sentido das coisas
e a lembrança de todos os deuses que apareceram.

(Manuela Reis)

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Do longe à casa

Do longe à casa,
traça-se o caminho
por meandros de
misteriosos lajedos
e seguindo em frente
vai dar-se ao rio

(Manuela Reis)

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Pássaro

Canto no meu espaço,
deslizando pela neve
e no meio do poema,
um pássaro aparece.
A sua voz é pura, única,
inaugural. O meu canto
e o dele são só um, agora.

Manuela Reis