Cai uma lágrima
como pingo de lacre
na minha mão.
Não sei se foi hoje
ou foi outrora.
Mas onde ela caiu,
apareceu um cardo roxo.
Com mágoa tristeza,
sobressalto e dor.
(Manuela Reis)
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Poema
Meu refúgio, protector e mensageiro,
de todos os segredos que em mim viveram,
trouxeste contigo o sentido das coisas
e a lembrança de todos os deuses que apareceram.
(Manuela Reis)
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Do longe à casa
Do longe à casa, traça-se o caminho por meandros de misteriosos lajedos e seguindo em frente vai dar-se ao rio
(Manuela Reis)
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Pássaro
Canto no meu espaço, deslizando pela neve e no meio do poema, um pássaro aparece. A sua voz é pura, única, inaugural. O meu canto e o dele são só um, agora.