Na linha do horizonte agora enevoado passa um navio que dir-se-ia parado. Entre mim e ele há uma distância que nos pinta a ambos no mesmo quadro.
Avanço então e rompo o nevoeiro. Para lá do quadro.
(Manuela Reis)
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
O menino
O menino pegou numa folha branca e no pincel… Pintou com todas as cores E no fim explicou. Trovoada, chuva, vento muito forte, um elefante e um monstro em azul forte. Depois, sorrindo, disse que pôs a data E assinou.